sábado, 23 de março de 2013

Nem Religião, Nem Conhecimento!

Os adeptos de religiões em geral se acomodam às normas e rituais de suas doutrinas e acabam transformando a sua vida espiritual em uma rotina rígida e estéril. Isso pode ocorrer com um cristão, com um hindu ou com um budista, que não se dão conta de estar mergulhados em um mórbido sono espiritual. Neste sono, eles sonham que são pessoas profundamente espirituais e que estão atingindo, por seu próprio esforço, a iluminação e a libertação de suas almas.
Os adeptos da espiritualidade personalizada ou free-lancers, por outro lado, estão mais interessados em adquirir conhecimento e no benefício físico e mental de certas práticas espirituais.São pessoas que, ao se oporem às religiões formais, adotam uma atitude exatamente contrária de insubmissão e investigação permanentes. São dominados pela inquietude intelectual, que os impede de alcançar o verdadeiro propósito da busca espiritual.Esse propósito é o de nos reconciliarmos com Deus e amarmos os nossos semelhantes como a nós mesmos.
A verdadeira espiritualidade entretanto está muito além da religiosidade e dos possíveis benefícios proporcionados pelo conhecimento espiritual. Ela implica essencialmente na restauração da alma humana, operada segundo a boa e perfeita vontade de Deus. Essa transformação pessoal, embora requeira o firme compromisso e a expressa manifestação da vontade do individuo em mudar, não é operada por quaisquer práticas espiritualistas a que ele possa se dedicar, mas unicamente pela graça de Deus.
Mas mudar pra que? A psicologia afirma que a única mudança de que precisamos é a de nos tornarmos quem realmente somos. Mas quem realmente somos? Alguns filósofos e ocultistas afirmam que o sentido da vida é realizarmos a nossa maior potencialidade, isto é, nos tornarmos tão poderosos e independentes quanto formos capazes. Mas qual é o preço deste poder e desta suposta autonomia?
Jesus entretanto afirma simplesmente que devemos nos tornar perfeitos, como perfeito é o nosso Pai, em cuja semelhança fomos criados. Se fomos criados perfeitos, à imagem do Pai, é este então o único sentido possível para uma verdadeira mudança, através da qual seremos quem realmente somos, ou seja, resgataremos a nossa verdadeira identidade espiritual, segundo a qual fomos criados.
Não temos entretanto ideia de como fomos originalmente criados, mas Deus nos deu um modelo perfeito, que é Cristo. Cristo foi o único homem perfeito que habitou a Terra e por isso Ele é o único modelo em quem podemos seguramente nos inspirar para mudar.
Ao contrário do poder adquirido por meios próprios, cujo preço é a escravidão àqueles de quem o obtemos e depois a morte espiritual, o potencial que despertamos ao nos tornarmos semelhantes a Cristo é inteiramente gratuito e nos transforma em seres verdadeiramente livres.Somente em Cristo podemos nos reunir a Deus e encontrar a verdadeira vida.
Uma árvore se conhece pelos seus frutos. Se o objetivo de crescermos espiritualmente é o de nos tornarmos criaturas melhores do que somos hoje, então a medida  pela qual podemos avaliar o nosso crescimento é através dos bons frutos que produzimos. Mas o que são os bons frutos? Embora haja um consenso mais ou menos estabelecido socialmente do que seja bom, não podemos por nós mesmos avaliar corretamente se uma ação que praticamos é realmente boa ou ruim por quaisquer critérios subjetivos ou morais. Estes conceitos, quando meramente humanos, variam com o tempo e a cultura. É apenas através dos princípios bíblicos que podemos obter um referencial absoluto e autêntico do bem e do mal.
Jesus, Ele próprio, recusou ser chamado de bom, afirmando que bom é apenas Deus Pai, de quem Ele aprendera todas as coisas. Como podemos então afirmar que praticamos o bem se não tivermos os parâmetros absolutos para avaliarmos os nossos atos? Inúmeras vezes nos enganamos, ao julgarmos o que é bom para nós mesmos ou para o nosso semelhante. Jesus afirmou também que as boas obras praticadas por aqueles que vivem em iniquidade não têm para Deus nenhum valor. Se todos nascemos em iniquidade, como podemos por nós mesmos fazer o bem?
A verdade é que não somos boas árvores, somos árvores imperfeitas e como tal não podemos produzir bons frutos. Quando fazemos o bem somos movidos por um senso biológico de dever ou pelo mero interesse próprio. Por isso precisamos ser restaurados pelo sangue de Cristo. É pelo jugo suave de Jesus sobre nossas vidas que aprendemos a amar incondicionalmente o nosso semelhante. Por isso Jesus nos diz que sem Ele nada podemos fazer de bom. Ou seja, se não estivermos em comunhão com Ele e se não agirmos em consonância com a vontade de Deus, expressa em sua Palavra, não há como produzirmos bons frutos.
Diversamente do que ensinam as religiões e doutrinas espiritualistas, o processo de iluminação espiritual não é harmonioso e nem sempre é pacífico e agradável. Ele requer a constante negação de si mesmo, isto é, a sujeição da própria vontade à vontade do Pai. Esta é a verdadeira humildade, que nos torna capazes de suportar a rejeição social, por parte de uma sociedade cada vez mais materialista, hedonista e egocêntrica.
Aqueles que realmente amam a Deus aprendem, através do seu Santo Espírito, que o único e verdadeiro Deus é o Senhor, que se revelou à humanidade através dos judeus e de seu filho Jesus e que apenas Ele - Jesus Cristo - é o Caminho, a Verdade e a Vida, porque ninguém vai ao Pai a não ser através dele.

Extraído de: www.portasabertas.com

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ajudando nossos filhos a amarem verdadeiramente o Evangelho!

Veja esse maravilhoso vídeo do Pastor John Piper
ministrando sobre a verdadeira transformação de Deus em nossa vida e família.

 
"Nossos filhos nunca irão APRECIAR o Evangelho enquanto não ficarem ENOJADOS de suas próprias PECAMIDADES." Pastor John Piper

Pecados não aparecem de lugar nenhum. Geralmente tentamos esconder que somos maus e dizemos que mau é o que fazemos. 
Enquanto não assumirmos isto, o Evangelho não terá poder em nossas vidas e não seremos curados completamente.

Os pais precisam conhecer essa verdadeira VERDADE para ensinar seus filhos e só assim eles serão transformados.



domingo, 30 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo! Feliz 2013!




Hoje, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos...

A equipe EBGet deseja que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de PRIMEIRA CLASSE! 

Mas antes de iniciá-la, lei a mensagem abaixo e reflita sobre a mão de Deus em cada detalhe de nossas vidas!


O espelho retrovisor
"Pois me alegraste, Senhor, […] exultarei nas obras das tuas mãos." Salmo 92:4 Sempre pensei que olhando no espelho retrovisor poderia ver melhor a mão de Deus. Olhando para trás fica mais fácil entender porque Ele nos colocou no lar em que estamos; porque Ele trouxe algumas pessoas e circunstâncias específicas para nossas vidas ou tirou-as dela; porque Ele permitiu dificuldades e dores; porque Ele nos levou a lugares diferentes e nos colocou em vários empregos e carreiras.
Em minha vida, tenho muita clareza (não perfeita, pois isso acontecerá apenas no céu!) sobre os caminhos sábios e amáveis de Deus ao refletir como Ele conduziu minha jornada através das “…obras das tuas mãos” (Salmo 92:4). Com o salmista, me alegro e meu coração exulta em ver como frequentemente Deus auxilia, direciona e administra os resultados com tanta fidelidade (Salmo 111).
Olhando adiante, no entanto, nem sempre encontramos algo tão claro. Você já teve aquele sentimento de estar perdido quando a estrada adiante parecia confusa, nebulosa e assustadora? 
Antes de entrar no próximo ano, pare e olhe no espelho retrovisor do ano que se passou, e com alegria perceba que Deus estava falando a verdade quando disse: “…De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei…” (Hebreus 13:5-6).
Com a promessa da presença e do auxílio de Deus em mente, você pode entrar em 2013 com confiança máxima.

A orientação de Deus no passado nos encoraja para o futuro.

Por: Joe Stowell | Extraído de: ministeriosrbc.org

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Jesus em cada Livro da Bíblia!!


"Ele é o Primeiro e o Último. O Início e o Final!
Ele é o Criador de tudo! Ele é o arquiteto do universo! 
O melhor de todos os tempos! Ele sempre foi, Ele é e sempre será... 
Imóvel, Imutável, Invencível e Nunca derrotado!

Ele foi machucado, mas trouxe cura... Ele foi perfurado, mas alivia dores...
Ele foi perseguido, mas trouxe liberdade... 
Ele esteve morto, mas trouxe a vida...
Ele está vivo e trás vida... Ele reina e trás a paz!

O mundo não consegue entendê-lo, Os exércitos não podem vencê-lo,
Escolas não podem explicá-lo e os líderes nao podem ignorá-lo...
Herodes não conseguiu matá-lo, Fariseus não conseguiram confundi-lo,
As pessoas não conseguiram detê-lo, Nero não conseguiu destruí-lo,
Hitler não conseguiu silenciá-lo, a Nova Era não consegue substituí-lo,
E a Oprah não consegue explicá-lo.

Ele é vida, amor longevidade, e mais...
Ele é bondade, gentileza, zelo... Ele é Deus!
Ele é santo, justo, poderoso, puro. 
Seus caminhos são corretos e suas palavras são eternas.

Sua vontade não muda, e Sua vida está em mim!
Ele é o meu redentor! Ele é o meu Salvador!
Ele é o meu Guia! Ele é a minha Paz! Ele é a minha Alegria!
Ele é o meu Conforto! Ele é o meu Senhor!
Ele direciona a minha vida!"

domingo, 25 de novembro de 2012

Sinais e Maravilhas na Igreja em Atos

Você já reparou quantos sinais, milagres e maravilhas aconteceram no livro de Atos, na época da Igreja Primitiva?
A cura de um coxo em Atos 3.1-9; A cura de Enéias em Atos 9.32-35; A ressureição de Dorcar em Atos 9.36-42; Pedro sendo liberto da prisão em Atos 12.1-12; Paulo lidando com Elimas (O Encantador) em Atos 13.4-12; A cura de uma jovem em Atos 16.16-18 e o episódio de Paulo em Malta em Atos 28.7-10 são alguns dos sinais que aconteceram no livro de Atos.

Por que os sinais e maravilhas eram tão comuns à Igreja Primitiva? 
Qual o segredo daqueles cristãos? 

Na verdade, não havia segredo algum! Havia uma obediência amorosa e consciente à Grande Comissão que o Senhor Jesus confiou aos seus discípulos. Quanto mais evangelizavam e faziam missões, mais o Cristo neles operava por intermédio do Espírito Santo. “E estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18).

O que são milagres? Os sinais e maravilhas descritos na Bíblia, principalmente em o Novo Testamento, são operações extraordinárias e sobrenaturais de Deus no âmbito das coisas naturais. São uma suspensão das leis da natureza. Somente o que criou todas as coisas pode agir natural e sobrenaturalmente em todas as coisas, porque tudo lhe é possível (Mc 10.27).

Quais os objetivos do milagre? Dois são os objetivos do milagre: glorificar a Deus e expandir-lhe o Reino (Mc 2.12; Lc 5.26; Jo 11.4). Em Atos, os prodígios operados pelos apóstolos abriram-lhes as portas da Palavra, a fim de que anunciassem com poder e destemor o evangelho. A intervenção sobrenatural de Deus visa também beneficiar o ser humano. Alguém que é curado do câncer, por exemplo, enaltece o nome do Senhor pelo favor imerecido. O milagre, por conseguinte, não tem por objetivo criar um espetáculo. Somente os que buscam a própria glória transformam os sinais em um show.

Porque Deus usava os apóstolos para realizar os sinais e milagres?
Oração e milagre. Sem oração não há poder. Moisés e Jesus, que operaram grandes e portentosos sinais, viviam em constante oração e jejum (Êx 24.12-18; Mt 4.2). Se nós obreiros desta geração quisermos também realizar milagres e maravilhas é mister que, juntos, à hora da oração, subamos ao templo. A mão do nosso Deus não está encolhida para efetuar o sobrenatural. Quando nem ouro nem a prata fazem a diferença. No milagre realizado a Porta Formosa, ao ver os apóstolos, esperava o coxo receber deles alguma coisa. Todavia, declarou-lhe Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). Hoje, há muitas igrejas ricas e poderosas. Algumas destas, porém, já não conseguem mostrar o poder que operava nos apóstolos. Sim, elas possuem muita prata e muito ouro, mas nenhum poder. O ouro e a prata somente são eficazes quando utilizados na expansão do Reino de Deus. Caso contrário, de nada valem diante daquele que disse: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8). Portanto evangelizemos e façamos missões!

Realizado o milagre, o que fizeram os apóstolos? Certamente não trabalharam o seu marketing pessoal nem foram abrir uma igreja independente. Sabendo que a excelência estava em Cristo e não em si, aproveitaram a ocasião a fim de proclamar o evangelho.

A proclamação da Palavra é mais importante que o milagre. Não resta dúvida de que um portento fora realizado. Era notório a todos (At 4.16). Era algo simplesmente inegável. Todavia, os apóstolos estavam prestes a mostrar que aquela ocasião era mais do que propícia à proclamação da Palavra de Deus. Hoje, temos muitas terças e quintas-feiras de milagres. Mas que todos os dias sejam dedicados à pregação do evangelho. O Senhor Jesus estará presente entre nós operando sinais e prodígios diariamente.

A proclamação da Palavra deve ser feita a tempo e a fora de tempo. É o que recomenda Paulo a Timóteo: “Conjuro-te, pois diante de Deus e do Senhor Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.1,2).

Por conseguinte, Pedro e João aproveitaram a oportunidade a fim de proclamar o Evangelho de Cristo tanto para o povo quanto para os sacerdotes. Tem você aproveitado as oportunidades para anunciar a mensagem da cruz? Ou acha que o milagre não passa de um espetáculo? É chegado o momento de se pregar a tempo e fora de tempo que Cristo Jesus morreu e ressuscitou para salvar o pecador.

Os sinais seguem aos que crêem. Mas quando estes seguem aqueles, a igreja começa a ter problemas. Vejamos, pois, os milagres e prodígios como oportunidades de anunciar o Evangelho de Cristo até aos confins da terra.

Por acaso não agiam assim os apóstolos de Nosso Senhor? Por que, então, agiríamos de outro modo? À semelhança de Pedro e João, declaremos com autoridade e ousadia: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6).

Retirado de www.estudantesdabiblia.com.br | Adaptado por Patrícia Monteiro

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Reabrir as antigas fontes, sem deixar de cavar novos poços.


1. Isaque tem um problema vital no Vale de Gerar

Não há água. Sem água, não há vida. Você pode ter o melhor solo, a melhor semente e os melhores fertilizantes, mas sem água a semente morrerá mirrada no útero da terra. Sem água, a morte prevalece.
O problema de Isaque não podia ser adiado. Não era algo secundário. Não era um problema periférico. Requeria uma solução urgente. De forma semelhante, a nossa necessidade espiritual hoje não é um assunto secundário. A água é um símbolo do Espírito Santo. Sem o Espírito de Deus, você pode ter nome de crente, aparência de crente, mas você está morto. A não ser que nasça da água e do Espírito, você não pode entrar no Reino de Deus. Sem as torrentes do Espírito, sua vida torna-se árida como os cactos do deserto. Sem o orvalho do céu, sua vida murcha e seca.

Nossa maior necessidade não é de templos mais ricos e modernos. Nossa maior necessidade é do Espírito de Deus. Hoje temos grandes igrejas, com ricos templos, com pastores cultos em seus púlpitos, mas muitas delas estão fracas, áridas e doentes porque está faltando o essencial, a presença e o poder do Espírito de Deus. A água é insubstituível. É vital. Assim é o Espírito de Deus. Sem ele, a igreja não tem vida espiritual. Sem ele, a igreja não respira o oxigênio do céu.

2. Isaque aprende com a experiência dos mais velhos

Isaque não chama os especialistas para cavar poços, mas aproveita a experiência do seu pai. Abraão já havia cavado aqueles poços e encontrado água. Precisamos reabrir as fontes de vida que abasteceram nossos pais. Precisamos redescobrir as fontes de vida que nossos pais beberam e que foram entulhadas pela corrupção dos tempos. Os filisteus modernos têm jogado muito entulho nas fontes que abastecem nossa vida. Precisamos cavar esses poços outra vez, lá existe água boa. Lá existem mananciais.

Precisamos voltar às antigas veredas, à prática das primeiras obras. Precisamos voltar ao nosso primeiro amor, reunir a família em torno da Palavra, voltar a orar juntos, a fazer o culto doméstico. Precisamos voltar a orar por avivamento, reaprender a jejuar. Precisamos matricular- nos na escola do quebrantamento, romper com o pecado e buscar uma vida de santidade. Precisamos apegar-nos com mais fervor às verdades eternas da Palavra de Deus. Não estamos precisando de novidades, de correr atrás de cisternas rotas. Precisamos do Antigo Evangelho.

Hoje, na ânsia de buscar algo novo, muitas pessoas jogam fora toda a herança que receberam de seus pais. Muitas abandonaram as antigas veredas e embrenharam se por caminhos desconhecidos. Muitas igrejas têm descambado para a heterodoxia, porque, na busca do novo, removeram os marcos antigos.

O profeta Jeremias denunciou aqueles que abandonaram o Senhor, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas rotas que não retêm as águas. De forma semelhante, muitas igrejas hoje estão buscando avivamento sem doutrina, revestimento de poder sem as balizadas da verdade revelada de Deus. Por isso, temos visto muito movimento, mas pouco resultado; muito choro, mas pouco quebrantamento; muito trovão, mas pouca chuva; muitas folhas, mas pouco fruto; muita aparência, mas pouca realidade. O movimento tem-se transformado em monumento. A unção está se tornando inanição. Á comunhão está virando socialização. E a adoração está virando encenação.

3. Isaque não se contentou apenas com as experiências do passado; ele queria mais (Gn 26.19-22, 32)

Isaque era um homem sedento. Queria sempre mais. Ele saiu da terra dos filisteus, foi para o vale de Gerar, depois para Reobote, depois para Berseba. Mas, por onde ia, cavava poços. Ele não desanimava diante das dificuldades. Queria água no deserto. Berseba, antes um deserto, agora era uma cidade, porque Isaque encontrou água ali. Isaque não apenas desentupiu os poços antigos; ele cavou poços novos. Não desprezou o passado, mas também não ficou preso a ele. Isaque não jogou fora a herança deixada por seu pai, mas não se limitou a ela. Isaque sabia que podia alargar os horizontes da sua vida. Não se acomodou e continuou cavando poços. Foi além. Ele queria mais. Transformou o seu deserto em fonte de águas. Precisamos aspirar mais do que os nossos pais aspiraram. As torrentes de ontem devem ser as medidas mínimas para a busca do hoje.

Precisamos avançar mais do que os nossos pais avançaram. Os recursos de Deus são inesgotáveis. Não podemos deixar que as experiências do passado sejam o limite máximo das nossas buscas hoje. Não podemos jogar o passado fora nem idolatrá-lo. A história é dinâmica. Devemos viver no presente com os olhos no futuro.

O exemplo de Isaque deve ser uma inspiração para nós. Não podemos desprezar o rico legado que recebemos de nossos pais na fé. Eles cavaram poços antes de nós e encontraram água limpa. Esses poços foram muitas vezes soterrados com o entulho dos filisteus. Precisamos desentupir esses poços. Precisamos reabrir as antigas fontes, porque delas pode jorrar água em abundância.

Nossos pais experimentaram o tremendo milagre de ver o deserto seco transformar-se em mananciais. Eles cavaram poços e beberam de suas águas. Oraram e receberam avivamento. Buscaram o Senhor e encontraram mananciais de águas vivas. Eles viram Deus transformar o deserto árido em pomares frutuosos.

Nossa geração precisa ter a ousadia de Isaque. Precisamos buscar não apenas as maravilhas que os nossos pais experimentaram, mas ir além. Não há limitação no nosso Deus. Ele pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós. Podemos hoje experimentar as torrentes do céu. Podemos ser visitados por um poderoso avivamento. Podemos sacudir o jugo da sequidão espiritual. Os mananciais de Deus são inesgotáveis. As fontes de Deus jamais deixam de jorrar. O azeite de Deus jamais deixa de escorrer enquanto há vasilhas vazias disponíveis. É tempo de buscar as riquezas insondáveis do Evangelho de Cristo. É tempo de ver também o nosso deserto florescendo!
 
Autor: Hernandes Dias Lopes